Experimento de young e franhofer

Física IV

Experimento II

Interferência por fenda dupla de Young e difração de Fraunhofer.

Objetivo

O experimento teve por objetivo verificar o comportamento ondulatório da luz, medir o comprimento de onda da luz através de uma fenda dupla, determinar a distância entre duas fendas, a abertura de uma fenda simples através do fenômeno da difração de Fraunhofer.

Materiais

-Banco óptico
-Suportes cavaleiros
-Suportes de três pontos ajustáveis
-Fonte de alimentação laser
-Laser He-Ne
-Conjunto de dispositivos (fendas duplas, fenda simples e fio)
-Suportes de dispositivos
-Anteparo
-Trena metálica
-Régua milimetrada

Introdução

A experiência da fenda dupla nasceu da disputa de hipóteses de dois grandes cientistas do século 17, Isaac Newton (1642-1727) defendia a hipótese de que a luz era constituída de corpúsculos. Os principais fenômenos ópticos (reflexão e refração) podiam ser explicados com o uso da teoria corpuscular. Este modelo era combatido por Christiaan Huygens (1629-1695), que defendia a teoria ondulatória. No entanto, a autoridade científica de Newton fez prevalecer sua teoria por mais de um século. Por volta de 1801, uma experiência realizada por Thomas Young (1773-1829) resolveu a questão favoravelmente a Huygens. A experiência de Young provou que a luz era uma onda, porque os fenômenos da difração e da interferência, por ele descobertos, eram características exclusivamente ondulatórias.

Difração é o nome genérico dado aos fenômenos associados a desvios da propagação da luz em relação ao previsto pela óptica geométrica. Além disso, quando a luz se difrata por um conjunto de aberturas periódicas, se observam fenômenos de interferência entre as ondas originadas em cada abertura. Fenômenos de difração são observados para todos os tipos de ondas. Mas raramente observamos a difração da luz no cotidiano. Entretanto, a difração das ondas sonoras é fácil de ser percebida; o som contorna obstáculos de tamanhos