experiencia de osted

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A experiência de Oersted
A partir de 1801, Oersted teve a oportunidade de conhecer
Ritter nas diversas viagens que fez à Alemanha e à França.
Oersted e Ritter conseguiram demonstrar a existência de relações entre os fenómenos eléctricos, o calor, a luz e os efeitos químicos. Apesar disto, tinham alguma dificuldade em relacionar os fenómenos eléctricos e os fenómenos magnéticos.
Em 1660, William Gilbert tinha afirmado que a electricidade e o magnetismo são duas manifestações de uma força única, no entanto, existiam alguns factos que levavam a crer que a electricidade e o magnetismo fossem fenómenos completamente distintos. Apesar disto, a escola alemã1 acreditava na unidade de todas as forças e procurava estabelecer uma relação entre estes dois fenómenos. A investigação de Oersted foi muito influenciada pelos trabalhos desta escola.
Em Janeiro de 1804, Oersted voltou à Dinamarca onde continuou a desenvolver a sua investigação. Em 1812, publicou um trabalho em que admitia a hipótese de os fenómenos magnéticos serem produzidos pela electricidade.
Em conjunto com Esmark, Oersted construiu em 1817, uma grande bateria eléctrica para desenvolver as suas experiências.

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A palavra “escola” na expressão “escola alemã” tem um significado diferente daquele a que estás habituado. Neste caso, significa uma tendência de pensamento; a escola alemã era constituída por um conjunto de pessoas que tinham em comum um certo conjunto de ideias.

Em 1820, enquanto preparava as demonstrações que deveria fazer numa palestra pública, ocorreu a Oersted que talvez devesse procurar um campo magnético perpendicular ao fio condutor da electricidade.
Até esta altura, achava que deveria surgir um campo magnético em redor de um fio portador de electricidade com a mesma direcção da corrente eléctrica.
Apesar de não ter podido testar a sua hipótese, correu um risco enorme e fez a verificação pela primeira vez em frente da audiência. Esta atitude demonstrou a

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