Exercicios da arte barroco

Com o processo industrial do século XIX surgiu à pintura realista. Os realistas, sensíveis a mudanças produzidas pela crescente industrialização, expressaram, em todas as artes, o espírito científico, utilitarista e prático da época. Para o realista, o belo está na natureza, nas cenas simples da realidade do dia-a-dia. Só se pode pintar ou expressar o que se vive, o que se vê objetivamente. Mas o mundo não para. Novas descobertas do mundo científico vão se somando as que já existentes. Os cientistas ampliam os estudos sobre a luz solar. Ao mesmo tempo, a prática dos pintores realistas só pintarem o que viam, vai levar os artistas a descobrirem a beleza e a expressividade da natureza quando fortemente iluminada pela luz solar. Surgem assim, os impressionistas, artistas que procuram fixar as variações que sofrem as cores sob a luz do sol. Eles eram livres e poéticos e, como deviam representar a luz do sol, uma coisa nova e original na pintura, também tiveram de inventar técnicas novas e originais que conseguissem expressar o que desejavam. Chamaram-se impressionistas porque queriam fixar a impressão visual da luz sobre as pessoas e a natureza. Mas a pintura lírica e vibrante dos impressionistas não podia sobreviver à violência da 1º grande guerra e morte, sofrimento, angústia, sentimentos que pedem uma forma de expressão própria. Os pintores expressionistas procuram comunicar sentimentos exaltados, violentos, patéticos. Suas pinturas eram como um protesto contra a violência e o uso da força dos homens contra os outros. O primeiro impressionista moderno é Van Gogh, artista holandês dotado de grande sensibilidade, que viveu muitos anos junto a terra e aos que nela trabalhavam. Viveu intensamente as relações entre homem/natureza e homem/homem. Embora tenha aprendido a pintar quase sozinho foi, em princípio, influenciado pelos impressionistas, dos quais dos quais guardou a luminosidade das cores. Sua pintura, é altamente dramática e expressa sentimentos