Acredito que a ressocialização deve começar desde o momento que o detento entra no sistema prisional, mas sabemos que a realidade brasileira é outra. Não há efetivo apoio psicológico ou incentivo aos detentos para que possam cumprir sua pena integralmente e sair da prisão com uma perspectiva de vida e do que é conviver em sociedade. Os presídios tornaram-se uma espécie de aperfeiçoamento para o crime, lá criminosos tomam conhecimento de como praticar crimes diversos do que já o faziam, lá eles têm conhecimento da impunidade, pois penas não são cumpridas integralmente, há benefícios ao condenado, possibilidades de fuga, enfim, uma infinidade e situações. De outro lado a dura realidade da situação social em nosso país, desemprego, falta de morardia, educação precária, dificuldade de inserção no mercado de trabalho, desse modo, sem o devido apoio, ao sair da prisão o ex-detento depara-se com tais dificuldades, muitas vezes tende a optar pelo dinheiro fácil e mais rápido por necessidade, ou seja, se tornando reincidente, gerando um ciclo de reincidências. A falta de oportunidade à ressocialização não vem apenas do Governo e Judiciário, vem também da sociedade, que tem um grande preconceito em relação a uma pessoa que já foi presa, sempre haverá uma certa desconfiança. Será que posso confiar? Será que a pessoa poderá cometer novamente outros crimes? Essa falta de apoio da sociedade é uma espécie de se previnir, individualmente, não pensando no problema coletivo que acaba gerando Acredito que se o sistema mudar, se a legislação for corretamente aplicada e cumprida, poderá haver ressocialização, mesmo que em pequenas proporções, mas a partir do momento em que o detento tem a oportunidade de se inserir na sociedade de forma digna e não aproveita a situação, torna-se reincidente, penso que não deva ser tratado da mesma forma que a primeira vez, devendo este tratamento ser mais rígido, talvez não seja a opnião mais correta, mas é dessa O que se vê atualmente no Brasil são