Evolução transportes

Esta pesquisa trata sobre a evolução da cadeia de transporte do Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha. Aqui estão destacados por seguimento os meios que compõe a cadeia de transporte das mesorregiões citadas, incluindo os meios outrora utilizados e hoje já extintos e os que atualmente são utilizados.

TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Considerando a proposta para a pesquisa temos aqui um caso claro de retrocesso e não de evolução, pois as mesorregiões dos vales do Mucuri e Jequitinhonha, no passado foram atendidas pelo sistema ferroviário, através da Estrada de Ferro Bahia e Minas (EFBM), era esta uma linha ferroviária brasileira que ligava o nordeste de Minas Gerais ao sul da Bahia. Este ramal ferroviário foi implantado por volta de 1882 pela Estrada de Ferro da Bahia em parceria com o Governo de Minas Gerais e teve como principal objetivo a exploração e transporte de madeira, e em especial dormentes, para as demais ferrovias, tendo como cliente predominante a própria Estrada de Ferro da Bahia, e como estratégia um porto de exportação a ser instalado em Caravelas. A Estrada de Ferro Bahia e Minas teve como diretriz a ligação do arraial de Ponta de Areia, próximo à cidade de Caravelas no litoral sul da Bahia, à cidade de Araçuaí no interior de Minas Gerais, numa extensão de aproximadamente 600 km.

Após a transferência de concessão do serviço, pelo fato do comércio de madeira não ter continuidade, e tampouco o porto de Caravelas foi efetivamente implantado, foram propostas outras atividades econômicas para a viabilização da ferrovia, com ênfase no comércio de café, que, devido às seguidas crises econômicas não teve prosperidade. Incorporada pela Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB), em seguida transferida ao Departamento Nacional de Estradas de Ferro (DNEF) e à Viação Férrea Centro-Oeste (VFCO), e finalmente pela Rede Ferroviária Federal S.A. em 1966 acabou sendo esta ferrovia desativada.
Em Teófilo Otoni, a estação da cidade foi inaugurada em 3 de maio