evolução dos pensamentos sobre a idade da Terra

Introdução e Objetivo

O trabalho visa, através de pesquisas bibliográficas, entender como a ciência alcançou o conceito atual sobre a idade da Terra, o qual afirma que o nosso planeta tem 4,56 bilhões de anos. Apresentaremos, no decorrer do texto, estudiosos e diversas áreas do conhecimento que apresentam estimativas da idade da Terra.

Desenvolvimento

Ainda na Idade Média (século V ao XV), perdurou a visão de um idade terrestre, demasiadamente, curta. Os sábios cristãos da época acreditavam que a Terra tinha, aproximadamente, 6000 anos; valos baseado nos escritos hebraicos. Tempos mais tarde, ao final do séculos XIX, Hutton desafiou o pensamento medieval e propôs a ideia do unifomitarismo. Hutton imaginava que forças dinâmicas internas elevavam novas terras do oceano, enquanto superfícies já expostas eram erodidas. Ele afirmou: "Este mundo é, assim, destruído em uma parte, mas é renovado em um outra". No entanto, o geólogo alemão Werner formulou a teoria do netunismo, que explica a origem das rochas. A teoria de Werner afirmava que a partir da composição da rocha seria possível determinar seu posicionamento estratigráfico* e assim classificá-las em: primitivas, secundárias, terciárias e quartanárias. Esses termos netunistas foram abandonados, paulatinamente, pela cultura geociêntífica. Tal abandono ocorreu, principalmente, após a aceitação da teoria de Hutto e Lyell, as quais, levaram às classificações cronoestratigráficas. Ainda no século XIX, Charles Lyell também estabeleceu sua ideia de uniformitarismo, o qual se resume ao conceito de que as mudanças naturais e graduais são responsáveis pelos processos que modificam a Terra. Lyell ordenou diversas observações que apoiavam a ideia de que "o presente é a chave do passado". Além de introduzir na sociedade da época que Terra teria uma idade quase ilimitada. O uniformitarismo atual, no entanto, não acredita que o mundo seja como uma máquina de mecanismos cíclicos e que tanto seu fim como seu