Evangelhos

21285 palavras 86 páginas
EVANGELHOS: Uma Perspectiva Histórico-Teológica dos Registros Bíblicos

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1. BREVE HISTÓRICO DO PERÍODO INTERBÍBLICO Em 323 a.C. morre Alexandre Magno, com apenas 33 anos, deixando um império que abrangia praticamente todo o mundo civilizado da antiguidade: o império grego. Por ocasião de sua morte, seu vasto império foi dividido pelos seus quatro generais principais, ficando assim, subdividido em quatro reinos menores. Com as regiões da Trácia e Bitínia, ficou o general grego Lisímaco. Com a Grécia e a Macedônia, ficou o general Cassandro. O general Ptolomeu ficou com a Palestina, o Egito e a Arábia; enquanto que Selêuco ficou como rei da Babilônia e Síria. Notemos que a Palestina, a partir de 323 a.C. submete-se ao domínio da dinastia que viria a se chamar ptolomaica. Sob o domínio de Ptolomeu, e de seus descendentes, os israelitas ficaram de 323 a 198 a.C. Nesse período os judeus gozaram de certa liberdade de expressão, e, aproximadamente no ano 200 a.C., as Sagradas Escrituras são traduzidas, por ordem do imperador Ptolomeu IV, em uma versão que seria posteriormente conhecida como “Septuaginta” (gf. “LXX”). Isto, porque, segundo a lenda, 72 escribas eruditos, e versados em hebraico, aramaico e grego ficaram em salas separadas durante todo o processo de tradução, para que não houvesse convergência de idéias, ou para que as discrepâncias, caso existissem, fossem evidenciadas. Ainda segundo a lenda, não houve erro algum! Esta história não é corroborada pela História, porém, é fato que o Antigo Testamento fora traduzido neste período. Após constantes disputas, em 198 a.C. a Palestina é conquistada pelos descendentes de Selêuco, os quais formavam a dinastia selêucida, que governava na Síria. O termo “Palestina” é grego, e surgiu ainda na época de Alexandre Magno, como um termo taxativo de uma província grega: a terra de Israel. Esse nome significa “terra dos filisteus”. No domínio selêucida houve uma tentativa de “helenização” (implementação da cultura grega”)

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