Etrização dos corpos

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Eletroscopia é a disciplina que estuda os fenômenos eletrostáticos produzidos por cargas elétricas em repouso. Atualmente, a eletroscopia é aplicada em diversas áreas como na proteção contra campos elétricos externos, pesquisas científicas e fenômenos da radiação. É muito utilizada ainda na proteção de instrumentos delicados contra campos elétricos externos e na eliminação da eletricidade estática nas indústrias têxtil e de papel, entre outras. Além disso, os fundamentos da eletroscopia são empregados na construção de fontes eletrostáticas de alta tensão, em experiências de física nuclear. O início de tais estudos remonta ao século VI a.C. quando o filósofo Tales, morador da cidade de Mileto, encontrou uma resina fóssil à qual deu o nome de elektron (substância que hoje conhecemos como âmbar; em grego moderno, o elemento recebe o nome de kekribári), e a esfregou à pele de alguns animais. Tales observou então que após o atrito, o âmbar tinha o poder de atrair outros corpos, como palhas secas. Desde esta descoberta inicial, estudos foram sendo desenvolvidos e com eles novos termos foram criados para se definir esta atração entre os corpos, ou o afastamento entre os mesmos. Mais tarde, o processo por trás do fenômeno seria devidamente compreendido e detalhado. O atrito dos elementos é responsável por um desequilíbrio das forças elétricas no interior do material e uma redistribuição das cargas, as quais, em determinadas condições, se transmitem de um corpo para outro e provocam eletrização permanente. Tal fenômeno recebeu dentro dos estudos da eletroscopia o nome de eletrização. A eletrização é um fenômeno importante no estudo da eletricidade em geral e muitas vezes natural, possuindo diversas causas. A própria composição das substâncias, constituídas de átomos cujos elétrons circulam em redor do núcleo com relativa liberdade de movimento, motiva a existência de fenômenos elétricos espontâneos. Se um corpo ganha elétrons, dizemos que ele ficou
eletrizado

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