Etnocentrismo e Relativismo Cultural

ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL

O etnocentrismo é um preconceito que cada sociedade ou cada cultura produz, ao mesmo tempo em que procura incutir, em seus membros, normas e valores peculiares. O etnocentrismo, desta forma, trata-se de um valor, errado, primitivo. Ou seja, a visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura, limitando-se à visão que possui como referência.
O fator principal que ocasiona no pensamento etnocentrista é a não aceitação dos diferentes hábitos e costumes de outros povos. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos, estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipoca. Outros fatores como o idioma alheio, os costumes alimentares, as vestimentas, seus deuses e cultos como torpes e ridículos.
Decerto, o preconceito etnocentrista nunca é inocente. É pernicioso, por trazer no seu bojo um elemento da mais alta periculosidade: a negação do Outro como tal.
O Etnocentrismo possui ideologias que buscam justificar seus ataques de preconceito e legitimar sua opressão, neles encontramos fatos históricos e pontuais que recorrem a motivos para realizar o julgamento etnocentrista. Abaixo seguem alguns exemplos:
A) Na época do descobrimento, o uso de massacres para difundir religiões ou condenar outras, obrigando povos livres a seguirem determinado tipo de fé, não dando aos mesmos voz ou poder de escolha. B) Depois veio “época das luzes”, o que agora desqualifica o outro não é o seu caráter “incréu” e sim o atraso em relação a civilização ocidental, que se auto proclama suprema e superior. C) O racismo. A raça branca aparece no topo e desqualifica nessa posição as demais raças, antes frequentemente praticado pelos europeus, para mostrar a superioridade européia. D) O evolucionismo cultural, está estritamente ligado ao caminho, a evolução