Etnocentrismo_e_relativismo_cultural

4213 palavras 17 páginas
Meneses, Paulo. ―Etnocentrismo e relativismo cultural: algumas reflexões‖. In:
Revista Symposium, v. 3, Número Especial. Recife: Unicap, 1999.

- O texto fala de duas noções caras ao pensamento antropológico. Tanto o conceito de etnocentrismo quanto a noção de relativismo cultural são importantes, fundamentais, na Antropologia.
- No texto, o autor apresenta o etnocentrismo como um ―preconceito resistente‖, difundido em muitos povos e tempos.
[Idéia de que essa é uma prática comum a muitas sociedades ou culturas, e também presente ao longo da história].
- Etnocentrismo leva a ideologias etnocentristas ou etnocêntricas, que buscam justificar preconceitos, políticas imperialistas ou discriminatórias.
- Já o relativismo cultural é seu oposto. Implica o reconhecimento e valorização das diversas culturas. É base para uma compreensão válida e para relações humanas de verdade, entre os diferentes povos.
- O texto então nos serve para começar a pensar nesses conceitos, em como defini-los, e em como relacioná-los com a prática antropológica ou de conhecimento sobre o Outro, sobre o que não é o Mesmo.
- 1. Um preconceito renitente.
- Definição: Etnocentrismo é um preconceito que cada sociedade ou cada cultura produz, ao mesmo tempo em que procura incutir em seus membros normas e valores peculiares.
[Questão – será que o processo de aprendizado cultural, de socialização – aprendizado cultural das normas, valores, convenções de nossa própria sociedade, necessariamente precisa ser realizado a partir de um viés assim?]
- Postulado: ―Se sua maneira de ser e de proceder é a certa, então as outras estão erradas, e as sociedades que as adotam constituem ―aberrações‖.
- Importante: O etnocentrismo julga outros povos e culturas pelos padrões da própria sociedade de quem o pratica – reclamar para si a possibilidade de aferir até que ponto são corretos e humanos os costumes alheios.
- Dilema aqui é entre identificação x rejeição. Para identificar-se com algo

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