Etica no corpo docente

Na atualidade há muito que se pensar sobre a conduta ética do corpo docente, já que nem todos os educadores têm interesse pela sua própria qualidade de ensino e sua conduta ética perante os alunos, pois a falta de profissionalismo e compromisso com os alunos causam problemas comportamentais, desinteresse dos mesmos, entre outros.
Surge assim o seguinte problema abordado neste trabalho: quais são as aplicações da postura docente antiética sobre o comportamento e a aprendizagem discente. Há tempos atrás a figura do professor era vista por seus alunos como um líder, pois seus métodos de ensino na maioria das vezes eram coagidos com punições físicas e psíquicas, claro que nem todos os profissionais da educação de antigamente, mas a maioria dos professores tratavam os alunos de forma cruel impedindo assim o “parto das idéias” como dizia Sócrates. Futuramente, seria possível dizer que com a conscientização da importância da ética na conduta do educador, a educação não visaria só à aprendizagem como também uma melhor forma de conhecimento e uma boa relação professor-aluno, como citava Freud, ‘para que a educação aconteça tem que haver uma relação afetiva’. Em determinado momento houve uma ruptura, uma mudança na visão que as pessoas tinham do educador, e um desses fatores foi a entrada da mulher na educação, a imagem da educadora era vinculada a mulher que naturalmente veio pra cuidar e educar, uma extensão natural da maternidade, no senso comum a ‘tia’, como uma substituta da mãe, o que levou a desvalorização salarial, o detrimento da formação profissional, a inferioridade diante as demais profissões e a vinculação que interligam a mãe e a criança. Concordamos que a descaracterização do papel do professor e a não-valorização da sua profissão são fatores relevantes, mas que não deveriam influenciar na ética pedagógica e na qualidade de ensino, causando uma aprendizagem de má qualidade e uma formação nociva, pois todos esses são fatores que o profissional deveria