etica em espinosa
2. INTRODUÇÃO
Nascido em uma família tradicional judia portuguesa, desde cedo Baruch Spinoza ou Bento de Espinosa, possuía a curiosidade e disciplina de um estudioso, seu berço religioso tornou-se base para o estudo do mundo desde a origem até a mente humana e suas conexões com o entorno, uma vez que em seu trabalho advindo dos questionamentos das doutrinas da religião, Espinosa não tenta explicar ou atribuir uma “cartilha” da ética, mas no seu estudo sobre a “vida e o além”, acaba estruturando um equilíbrio entre a mente e o corpo humano, o indivíduo entre si, com o governo e a natureza, e essa estrutura possui uma cadencia que rege os movimentos comuns às pessoas em sociedade também sendo visto como uma ética. Sendo assim a ética de Espinosa é uma consequência de seu estudo, este fruto da exclusão e incompreensão do ciclo em que foi criado por pensar e questionar, porém diferente de muitos filósofos Espinosa tomou sua inquietação e transferiu para rever toda “escada” da salvação de forma racional e coesa.
De contra principalmente as igrejas judaicas e cristãs ou qualquer outra que assuma Deus como um ser individual, uma vez que para Espinosa Deus é idêntico ao universo (deus=natureza; da mesma substância) e mesmo que Ele exista por si mesmo e seja necessário aos outros seres (moldes) ainda sim Ele é expansivo e não concentrado.
Espinosa não nega a existência de Deus mas reavalia e organiza o sentido do universo, com leis que explicaria e daria novo rumo a ciência e aos motivos religiosos.
3. DESENVOLVIMENTO
Espinosa foi um filósofo holandês do século XVII, cuja principal obra intitula-se Ética. Apesar do seu título, o livro não tem como tema a moral, sendo considerado por muitos como uma forma de ver o mundo (até mesmo pelo próprio autor). Esse trabalho foi demonstrado segundo a ordem geométrica e dividido em cinco partes: Sobre Deus, Da Natureza e da origem da Mente, Da Natureza e da origem dos Afetos, Da Servidão