ETCHEGOYEN, Alain: Civismo e Corrupção.

842 palavras 4 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

Acadêmicas: Fabíola Batista, Laura Martendal e Thayse Machado
Turma: 02339
Disciplina: Ciência Política
Professor: Eriberto José Meurer

RESUMO:
ETCHEGOYEN, Alain: Civismo e Corrupção. Para Etchegoyen a palavra corrupção teve seu significado banalizado devido à multiplicação dos escândalos em todos os níveis da administração pública em todo o mundo, traz o conceito de corrupção num sentido mais amplo, e que pode ser comparada como a ausência de virtude e honestidade. Ressalta que desde a antiguidade, quando Aristóteles fala de corrupção, é para se opor à geração, como se opõe o que morre e se degrada ao que nasce e cresce.
Fala ainda que a corrupção poderia ser considerada como a ausência de virtude e honestidade. No entanto, essa denotação acabou sendo substituída pela definição do código penal, restringindo à relação entre dois sujeitos, o corruptor e o corrompido, sendo o corrompido o indivíduo que detém o poder e o corruptor o que se utiliza dos meios para corromper.
Diante disso, o autor nos clarifica essas explicações a partir de exemplos que vão separar as duas posições, corrompido e corruptor, possibilitando assim analisar a forma como a justiça vê e pune esses delitos.
O autor deixa claro no texto sua posição quanto à culpabilidade, quando o assunto é corrupção. Para ele o corrompido tem maior responsabilidade e o corruptor um cúmplice da ação. Etchegoyen destaca que no código penal francês não se faz esta distinção, mas ficou classificado como corrupção ativa e corrupção passiva, o que de certa forma acabou abrandando a culpa do corrompido e aumentando a responsabilidade do corruptor na fraude.
O autor continua expondo argumentos em que retrata uma crítica de a legislação ser influenciada pela religião judaico-cristã, devido a elas terem uma tendência a justificar a culpa do corrompido como sendo de origem natural e intrínseca à personalidade humana, não

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