Etapa 3 Josane Winnicott E Caso Jo O

Para Winnicott, o ser humano tem a tendência a se desenvolver e unificar, e através do processo de maturação, ou seja, através da formação e evolução do ego, superego e inconsciente, além dos mecanismos de defesa, mas para isso, é fundamental o papel do ambiente, no caso, o ambiente inicial representado pela mãe ou seu substituto está é a interação inicial, só a primeira de muitas outras. Por isso, para Winnicott, a influência do ambiente é decisiva sobre o desenvolvimento psíquico do ser humano.
A mente primitiva trabalha em termos de correspondências, similitudes e analogias. “Em certos estados, a experiência analítica é tão profundamente sentida que se torna análoga à situação de um bebê sugando o seio”.
Sabemos por Freud que as frustrações, as experiências dolorosas é que permite a diferenciação, a tomada de contato com a realidade.
A questão dos ritmos se relaciona diretamente com a situação terapêutica. O funcionamento do setting é rítmico. É um começo que se desenvolve e termina próprio de cada sessão.
Dentro desta atmosfera de holding os vários ritmos que caracterizam a unidade dual não poderiam deixar de estarem presentes. Entre paciente e terapeuta costumam se desenvolver vários ritmos. O mais conhecido e estudado é o típico de qualquer conversação, isto é, fala – pensa – escuta. Na relação analítica mais habitual assim se passam as coisas; o paciente fala, faz um silêncio, o analista entra, isto é, interpreta.
Saber respeitar as pausas de um paciente, seu ritmo próprio de conversação e de elaboração mental é uma das condições básicas de empatia por parte de um terapeuta. Há pacientes em análise que apresentam ritmos muito especiais, difíceis de serem captados por um terapeuta, como é o caso de certos esquizóides. O terapeuta tem que estar atento então, aos aspéctos não verbais de cada paciente: gestos, forma de caminhar, respiração, comunicações corporais, etc.
Numa conferência proferida em 1956 para a Sociedade Britânica de Psicanálise, winnicott