Estudo dirigido sobre polimerização em suspensão.

Materiais Poliméricos IV – Prática
Estudo dirigido sobre polimerização em suspensão.

1-Descreva um sistema típico de polimerização em suspensão:
A polimerização em suspensão, também conhecida como polimerização por pérolas ou contas, pela forma como os polímeros são obtidos, é uma polimerização heterogênea (duas fase), onde o monômero e o iniciador são insolúveis no meio dispersante, em geral, a água.
A polimerização se passa em partículas em suspensão no solvente, com um tamanho médio entre 1 a 10 mm, onde se encontram o monômero e o iniciador. A agitação do sistema é um fator muito importante nesta técnica, pois, dependendo da velocidade de agitação empregada, o tamanho da partícula varia.
Além do monômero, iniciador e solvente, também são adicionados ao meio reacional surfactantes, substâncias químicas que auxiliam na suspensão do polímero formado, evitando a coalizão das partículas e, conseqüentemente, a precipitação do polímero, sem a formação das pérolas. A precipitação do polímero também pode ser evitada pela adição ao meio reacional de um polímero hidrossolúvel de elevado peso molecular, que aumente a viscosidade do meio. A incorporação destes aditivos ao sistema dificulta a purificação do polímero obtido.

2-Descreva as vantagens da polimerização em suspensão sob a polimerização em massa:
Na comparação entre as duas técnicas ressalto como vantagens da primeira sobre a segunda a facilidade de controle de temperatura, já que no meio disperso a dissipação de calor é inerente ao processo e na polimerização em massa este controle é extremamente difícil, já que a reação ocorre de forma concentrada em toda a massa polimérica. Outro aspecto que destaco é o controle da dispersão de peso molecular no processo em suspensão ser mais eficiente que na polimerização em massa, já que a reação ocorre na cada gota individualmente. O próprio fato de o produto final ser obtido em forma de gotas (ou contas) é outro benefício da técnica de