Estudo dirigido - leishmaniose tegumentar

Estudo dirigido Leishmaniose Tegumentar:
A leishmaniose cutânea é uma endemia das regiões tropicais e neotropicais. É uma doença que possui grande espectro de manifestações clínicas, que variam desde pequenos nódulos cutâneos até grandes destruições dos tecidos mucosos.
Por definição, Leishmaniose Tegumentar é uma doença infecciosa, mas não contagiosa causada por protozoário do gênero Leishmania, com transmissão vetorial, com ciclo heteroxênico, acometendo a pele e as mucosas; é caracterizada como doença primariamente zoonótica, na qual o homem pode ser envolvido secundariamente e de modo acidental. Segundo a OMS, a Leishmaniose cutânea é uma das doenças de maior importância mundial, devido à ampla distribuição geográfica e pelo número de pessoas infectadas anualmente. No continente americano estende-se desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina.
Considerando que animais domésticos funcionam como fontes de infecção, o cão pode fazer parte do ciclo de transmissão, apesar deste papel questionado ainda por muitos autores. Os flebotomíneos (Ordem Díptera; Família Psychodidae; Sub-Família Phlebotominae), hematófagos, por isso transmitem a doença. Geralmente não ultrapassam 0,5 cm de comprimento,com corpo delgado e densamente piloso. Tem característica de ser ereto, mesmo em repouso, ao contrário de outros dípteros. De cor parda, o mosquito palha, tem suas fêmeas adaptadas para sugar sangue. Em toda América já foram descritas 350 espécies, das quais se sabem os criadouros, em detritos de fendas de rochas, cavernas, raízes do solo e de folhas mortas e úmidas e também em forquilhas de árvores e tocas de animais, ou seja, em solo úmido e não molhado e em materiais orgânicos
Distribuição geográfica da Leishmaniose Tegumentar:

Dados recolhidos entre 1985 e 1999 mostram ocorrência de 388.155 casos da doença no país, sendo que no último ano da amostra foram verificados os maiores coeficientes nas regiões Norte (92/ 100.000) e Centro-Oeste (50/