ESTUDO DIRIGIDO ANESTESIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA NATUREZA
MEDICINA VETERINÁRIA
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA

DOCENTE: Carolina Barquete
DISCENTE: Rômulo Fernandes

RIO BRANCO – AC, MAIO DE 2015.
1. A anestesia inalatória é recomendada em animais que não permitem a manipulação, sendo que é o éter administrado inicialmente; porém essa técnica já é considerada antiga. Nos dias atuais o procedimento anestésico é feito com a indução de cetamina na região glútea, e, logo após a manutenção por um anestésico inalatório. (Massone, 2011) A concentração do anestésico inalatório pode variar diante dos seguintes aspectos: agente indutor aplicado, estado do animal, MPA aplicado, entre outros. Em relação ao plano anestésico é necessário observar alguns sinais no animal, como o reflexo pupilar (porem este reflexo pode se tornar ausente quando usado atropina na MPA), interdigital, palpebral e o corneano. (Massone, 2011) Vale ressaltar que em gatos nefropatas ou hepatopatas recomenda-se o uso do isofluorano ou servofluorano, pois estes não apresentam fatores nefro e hepatoxicos, além de fornecer uma rápida recuperação. (Massone, 2011).

2. A Hipertermia Maligna é uma afecção hereditária, em que há uma resposta exacerbada do organismo diante aos anestésicos voláteis (halotano, enfluorano, isofluorano, sevofluorano e desfluorano). (Fantoni, Cortopassi, 2009) O animal que apresenta hipertermia maligna desenvolve sinais clínicos que são: rigidez muscular, aumento do consumo de oxigênio e produção de CO2, acidemia, taquiarrimia, taquipneia, hiperpotassemia, rabdomiólise e mioglobinúria. (Fantoni, Cortopassi, 2009) A afecção pode surgir em qualquer momento durante a anestesia. Porem é possível reverter o quadro através do tratamento, que pode variar de acordo com a fase da hipertermia. Se estiver na fase aguda é necessário interromper a aplicação do agente volátil; se possível cancelar a cirurgia, fornecer hiperventilação com O2 puro,