Estudo de caso

9611 palavras 39 páginas
Ilustração: Liberati

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B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 35, n.1, jan./abr. 2009.

“Tecnofilia” & “Tecnofobia”
Pedro Demo*
Resumo No mundo das novas tecnologias há euforia e lamento, um jogo entre “tecnófilos” e “tecnófobos”. Ambas as posições são inadequadas, porque são acríticas. Não cabe curvar-se ao determinismo tecnológico que resulta em aceitação basbaque, porque nenhum determinismo é historicamente real. Nem cabe propalar repulsa obsessiva, porque, sendo o mundo das novas tecnologias naturalmente ambíguo, há, entre tantas dubiedades, também belas promessas. A internet é também um “lixão”, mas é igualmente um horizonte que pode abrir novas oportunidades de autoria e cidadania. Procura-se uma posição mais sensata entre os extremos, marcada pelo “olhar do educador”. Palavras chave: Tecnologias; Aprendizagem Virtual; Autoria; Multialfabetização.

Ao lidar com novas tecnologias, facilmente assumimos posicionamentos excessivos em favor ou em contra ou somos acusados rapidamente de excessos em um ou outro lado. Podese usar o termo “tecnofilia” para quem aprecia em excesso, e o termo “tecnofobia” para quem aprecia de menos. A questão mais árdua será definir o que seria excesso, bem como o que seria uma posição equilibrada. Não pretendo resolver essa pendenga, mas apenas discutir posicionamentos mais e menos oportunos perante as novas tecnologias, em especial no campo da educação. De um lado, existe o fato consumado: as novas tecnologias vieram para ficar e vão invadir, cada vez mais, o espaço educacional, quase sempre movidas pela voracidade neoliberal do mercado; de outro, podem também ser movidas por dinâmicas aptas a contribuir incisivamente para o aprimoramento da aprendizagem. Tratandose de educação, o posicionamento deveria ser de “educador”, o que já afasta posicionamentos extremistas de censura, inquisição, repulsa, não só porque são, como regra, contraproducentes, mas porque são obscurantistas, ou seja,

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