ESTUDO DE CASO SCHINCARIOL
O caso schincariol, é um clássico caso de sonegação fiscal de tributos estaduais e federais montados pela própria Schincariol e suas distribuidoras, o qual envolvia o uso de placas de caminhões e notas frias e exportações fictícias.
A empresa Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes S/A, fundada em 1939, na cidade paulista de Itu. A mesma foi criada por Primo Schincariol, e no início, foi fundada para produzir apenas refrigerantes, tal como a famosa Itubaina sabor tutti-frutti. Entretanto, apenas em 1989, a empresa começou a produzir a sua primeira cerveja pilsen.
A empresa foi crescendo cada vez mais neste segmento, e de acordo com dados estatísticos o brasileiro aumentou o consumo médio de cerveja anual para 47 litros por pessoa, o que acendeu a disputa entre os fabricantes. No entanto os concorrentes sofreram grande oscilação quando em Setembro de 2003, foi lançado a Nova Schin, no grupo ituano Schincariol.
A empresa estava crescendo bem, e firmava um espaço solido no mercado, entretanto, foi durante a “Operação Cevada” que os donos da cervejaria foram presos.
Foi através de uma megaoperação extremamente sigilosa iniciada em 2004, composta de uma força-tarefa, formada por agentes da Polícia Federal e da Inteligência da Receita Federal descobriu um grande esquema de sonegação de impostos.
De acordo o Sr. Cesar Augusto Barbiero, superintendente da Receita Federal, o rombo concernente a sonegação ficava em torno de 25%, o qual ainda era um número inserto no momento.
O esquema de sonegação, foi crescendo e se aperfeiçoando, através de “laranjas”, bem como, devido as sucessivas autuações dos fiscos estaduais e federais contra o grupo. As empresas distribuidoras também eram usadas para a emissão de notas fiscais e simulação contábil.
Na verdade as investigações vinham ocorrendo desde 1996, ano em que a empresa realizou uma operação de venda de sua participação na Schincariol Patrimonial Ltda para a Primo Schincariol