Estudo de caso: retorno de embalagens vazias de agrotóxicos provenientes da plantação de tabaco na cidade de santa cruz do sul/rs.

Estudo de caso: Retorno de embalagens vazias de agrotóxicos provenientes da plantação de tabaco na cidade de Santa Cruz do Sul/RS.

Alexandre Ferraz, Daniela Elisa Brönstrup e Gilberto Falk
Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC, Mestrado Tecnologia Ambiental, Disciplina de Gestão Ambiental, Professores: Dr. Eduardo Alexis Lobo Alcayaga e Dr. Ênio Leandro Machado

RESUMO: Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a agricultura é uma das atividades consideradas perigosas da atualidade, devido ao uso de defensivos agrícolas. Agrotóxicos que vinham sendo utilizados somente para o controle de parasitas começaram a ser utilizados em larga escala na década de 60, sendo que a explosão do uso ocorreu entre1972 e 1998, quando a quantidade utilizada quadriplicou, e trouxe consigo uma maior incidência de doenças e danos ao meio ambiente relacionadas com o uso de agrotóxicos. O presente trabalho visa descrever a situação atual do destino das embalagens de agrotóxicos utilizados no cultivo de fumo do município de Santa Cruz do Sul/RS, que segundo legislação devem retornar ao fornecedor. O SindiTabaco (Sindicato da Indústria do Tabaco da Região Sul do Brasil), tem como empresa parceira para efetuar o recolhimento das embalagens a Agrovete, empresa também situada neste município. A Agrovete realiza a coleta das embalagens de agrotóxicos nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Após a coleta, as embalagens são enviadas a um deposito situado junto a FUPASC, de onde posteriormente seguem para o ARDEC (Cachoeira do Sul), que por sua vez, destina parte das embalagens para incineração (embalagens sujas) e o restante para a reciclagem. Observou-se durante o trabalho uma lacuna entre os dados, que impossibilita um efetivo controle sobre a quantidade de agrotóxicos vendidos, da parcela de embalagens recolhida.

Palavras Chaves: Agrotóxicos, embalagens, recolhimento, destinação, legislação.

1.0 - Introdução

Segundo publicações da Organização Internacional do