Estudo de caso, osteoporose

2409 palavras 10 páginas
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

INTRODUÇÃO OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA A osteoporose é definida pela Organização Mundial de Saúde como uma doença metabólica óssea sistêmica, caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade do osso e da suscetibilidade a fraturas. Na osteopenia, também ocorre diminuição da massa óssea, porém sem comprometimento da microarquitetura (OMS, 2012). Metabolismo ósseo O tecido ósseo é formado por células (osteoblastos e osteoclastos), minerais (cálcio e fósforo) e matriz orgânica (proteínas colágenas e não colágenas). Os osteoblastos sintetizam e mineralizam a matriz protéica com cristais de hidroxiapatita, enquanto os osteoclastos promovem a reabsorção óssea, mantendo assim uma constante remodelação tecidual. O hormônio da paratireóide (PTH), a 25(OH), vitamina D e a 1,25(OH) vitamina D são os principais reguladores da homeostase do cálcio. Existem dois tipos de osso: trabecular e cortical. O osso trabecular está presente principalmente nas vértebras, crânio, pélvis e porção ultradistal do rádio; já o osso cortical predomina nos ossos longos, colo femoral e rádio distal. O osso trabecular apresenta maior metabolismo, sendo, portanto, mais suscetível às alterações da massa óssea. Os fatores que interferem na formação óssea podem ser divididos em dois grupos: fatores intrínsecos e fatores extrínsecos. Os primeiros incluem fatores hereditários (responsáveis por cerca de 80% do pico final de massa óssea), raça, sexo e fatores hormonais (hormônio de crescimento, fator de crescimento dependente de insulina I, estrógeno e testosterona); os fatores extrínsecos, por sua vez, dizem respeito a aspectos nutricionais, fatores mecânicos, hábitos, presença de doenças crônicas e uso de medicamentos. Entre os fatores de risco para um menor pico de massa óssea, incluem-se sexo feminino, raça caucasiana, puberdade tardia, baixa ingestão de nutrientes (cálcio,

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