estudo de caso dado bier

DaDo Bier reforça atuação regional e eleva produção
Com dez anos de operação completos em 2004, a cervejaria gaúcha DaDo Bier decidiu apostar na consolidação de uma forte marca regional, investindo no aumento da produção e no lançamento de novas cervejas especiais para disputar mercado com concorrentes como Bohemia, da AmBev. Com as mudanças, a participação das vendas de cerveja já deve alcançar este ano 13% do faturamento total da DaDo, previsto em R$
18,9 milhões, ante os 11% da receita de R$ 17,5 milhões de 2003, explica o diretor e também sócio Daniel Santoro.
Para 2005, a estimativa é que a fatia aumente para 15% de um volume global de negócios de R$ 21,8 milhões, adianta. A reorganização da DaDo prevê a concentração da produção em Porto Alegre, onde a capacidade instalada atual é de 60 mil litros mensais de três tipos de cervejas especiais, a original, a cristal e a draft. Até junho de
2005 a planta deverá ser ampliada em mais 80 mil litros, com um investimento de R$ 1 milhão que irá absorver as linhas de produtos "premium", vendidos no varejo por mais de R$ 1 a lata ou garrafa long neck e fabricados hoje pela AmBev em Viamão (RS) e
Lages (SC) por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como contrapartida à fusão entre Brahma e Antarctica.
Segundo o presidente da empresa, Eduardo Bier, o contrato com a AmBev, que inclui distribuição, termina no fim de 2005 e em meados de 2006 a DaDo deve tirar de linha as cervejas "premium". A concentração no segmento de especiais, que passam de R$ 3 por garrafa no varejo, deve gerar resultados mais robustos para cobrir os custos das operações que a DaDo irá assumir, acredita o empresário.
Com marca e margens reforçadas, a empresa também pretende, em seguida, ampliar as vendas fora do Estado, que hoje respondem por 15% dos negócios, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No início de 2005, a DaDo irá lançar duas novas cervejas especiais, uma "weiss" (de