estudo de caso barracas de camping
Análise e Discussão do Caso: Fábrica de Barracas para Camping1
Em 1976, com a idade de 31 anos, José Carlos da Silveira foi contratado como vice-presidente da empresa “Cena Externa”, grande fabricante de barracas para camping. Ele era responsável pelo planejamento e administração das operações de produção.
A empresa vendia cerca de US$ 12 milhões por ano e empregava mais de 350 pessoas em três unidades fabris. Embora a empresa estivesse crescendo, José Carlos começou a ter diferenças básicas de opinião e filosofia com os proprietários e alta direção da empresa, particularmente sobre assuntos relacionados a desenvolvimento de novos produtos e expansão. Instigado por essas diferenças, José Carlos passou a refletir, crescentemente, na possibilidade de começar o seu próprio negócio de fabricação de barracas. Ele discutiu suas idéias com um colega de trabalho, Francisco Xavier, o gerente de serviços de vendas.
A empresa “Cena Externa” tinha alcançado crescimento substancial em vendas, quantidade e valor, mas José Carlos tinha problemas com a sua aparente falta de preocupação com lucros. Quando dirigia de volta da sua escola de administração ele refletia também sobre outros problemas na empresa:
Não existe nem uma página de planejamento formal. Não há realmente uma organização – todo mundo faz somente o seu trabalho. E as técnicas que estão sendo usadas para o gerenciamento da empresa não estão mantendo a taxa de crescimento. Elas podem ser apropriadas para fabricantes de barracas com vendas de US$ 1 – 2 milhões, mas não para uma que fatura US$ 12 milhões.
Pensava ainda em outros problemas relativos à maneira com que a empresa estava sendo gerenciada. De acordo com José Carlos: Se eu pergunto ao gerente de produção, ao gerente de vendas e ao presidente sobre qual é a nossa capacidade de produção e qual a previsão de vendas, eu obtenho três respostas diferentes. A companhia é muito orientada para venda e opera em um