Estudo de Caso BABESIOSE
Babesia ssp.
Uma doença que é atingida pelo protozoário Babesia canis, que se tem como hospedeiro intermediário o carrapato castanho Rhipicefalus sanguineus, parasitando dentro das hemácias assim destruindo-a.
CASO
Foi atendido no Hospital Veterinário da Faculdade de Garça um cão, sem raça definida com idade de 5 anos, apresentando emagrecimento, apatia e diminuição de apetite há 1 semana. A vacinação estava em dia, vermifugação atrasada e a alimentação era a base de ração comercial. Ao realizar o exame clínico Foi constatado mucosa ocular e oral hipocoradas, temperatura elevada (40ºC), freqüência respiratória de 36 movimentos por minuto, batimento cardíaco de 144 batimentos por minuto e tempo de preenchimento capilar de 2 segundos.Desidratação subclínica, presença ectoparasitas (Ripicephalus sanguineus) e na palpação abdominal esplenomegalia. Para esclarecimento da suspeita clínica foi solicitado um hemograma completo, o qual resultou anemia normocítica normocrômica (Anexo 1). Os valores de plaquetas foram de120.000, Proteína plasmática total de 9 g/dl. Na citologia leucocitária foi constatado monócitos ativados e a presença da Babesia canis nas hemácias. tratamento instituído para o animal foi1,3 ml de dipropionato de imidocarb por via intramuscular (ImizolÒ- 5mg/Kg) quinze minutos após 3ml de sulfato de atropina por via subcutânea (AtropionÒ- 0,044mg/Kg). Esta drogaanticolinérgica foi utilizada para minimizar os efeitos parassimpáticos colaterais advindos ao uso dos imidazólicos (ImizolÒ). Foi prescrito 2 comprimidos de doxiciclina (DoxiciclinaÒ) a cada12 horas durante vinte um dias, pois muitas vezes a Ehrlichia spp. pode estar associada. Como terapia auxiliar foi recomendado o soro caseiro pela desidratação subclínica. O controle dos carrapatos do animal foi solicitado pelo uso de fipronil (Front Line sprayÒ.
RESULTADOS
Após uma semana o proprietário retornou ao Hospital Veterinário da Faculdade de Garça com o animal que se apresentava