estudante de graduação

Ambientes Deltaicos 24/04/2014
João Becker; Pedro Ferrara

Os deltas constituem sistemas transicionais que se formam na desembocadura de um rio em um corpo d’água onde a carga de sedimento trazida pelo rio supera sua dispersão pelos agentes atuantes da bacia receptora.
As forças atuantes para a formação de um delta são: regime fluvial (eficiência de transporte do rio); processos costeiros(ondas, marés e correntes); fatores climáticos(clima, regimes de chuva, temperatura); comportamento tectônico(zona de subsidência, morfologia da plataforma continental).
A estrutura de um delta é formada por:
Porção subáerea: planície deltaica;
Porção subaquosa: Frente deltaica, prodelta;
Margem deltaica.
Sobre a sucessão vertical de fácies, um ambiente deltaico se define por:
Em caso de regressão do mar, o perfil é granocrescente;
Em caso de transgressão, o perfil é granodecrescente.
A identificação dos sedimentos deltaicos podem ser associadas à três tipos de camadas: sequência basal (material fino acamadado, formado por silte e argila acumulados na planície deltaica); sequência frontal (camadas fortemente inclinadas; sedimentos finos como siltes e argilas) depositados no prodelta; sequência de topo, camadas horizontais depoisitadas na frente deltaica; predominam lamitos e arenitos com estratificação cruzada.
Os tipos de deltas se diferenciam em deltas construtivos e deltas destrutivos. Os construtivos são aqueles em que os processos fluviais se sobressaem aos costeiros. Os destrutivos são aqueles deltas em que os processos costeiros predominam, retrabalhando o sedimento trazido pelo rio.
O suprimento sedimentar de um ambiente deltaico pode ser classificado através de quatro classes texturais. São elas:
Cascalho; cascalho e areia; silte e lama; areia fina.
Sendo que, cascalho e areia tendem a ser dominados por ação de ondas e rios e predominam em leques deltaicos; sedimentos de silte e lama são geralmente