ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS

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ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS

A fase pré-paradigmática representa a “pré-história” de uma ciência, período de ampla divergência entre os pesquisadores, sobre quais fenômenos devem ser estudados, como devem ser, sobre quais devem ser explicados, segundo quais princípios teóricos, como esses princípios se inter-relacionam, métodos, regras e valores que devem direcionar as buscas e etc.
Enquanto predomina tal estado de coisas, a disciplina ainda não alcançou o estatuto de “científica”, ou seja, não constitui uma ciência “genuína”.
A disciplina se torna uma ciência quando adquire um paradigma, iniciando-se assim a fase de ciência normal. Este é o marco usado por Kuhn para substituir os critérios indutivista e falseacionista. O termo paradigma, na fase pré kuhniana, significa modelo, exemplo.
A transição da fase pré-paradigmática para a fase cientifica só é possível através do reconhecimento, de uma realização científica exemplar, definindo assim os principais pontos de divergência da fase pré-paradigmática.
O paradigma deve ter um fundamento que constitui a realidade, princípios teóricos fundamentais e auxiliares, regras metodológicas e exemplos concretos de aplicação da teoria.
Como dito anteriormente, um paradigma é como um exemplo a ser usado pelos cientistas, ao passo que as pesquisas baseadas nessas teorias, exemplos e métodos de um paradigma são chamadas de ciência normal.
Kuhn deixa claro que enquanto o paradigma estiver se mostrando correto, sem “problemas” sérios sobre a teoria, o cientista deve continuar comprometido com o mesmo, somente assim conseguirá se aprofundar naquele estudo. Não tem como continuar com uma investigação séria, sem que a mesma forneça princípios teóricos e metodológicos que permitam seleção, avaliação e crítica do que se observa.
Ao longo da exploração de um paradigma, o mesmo pode apresentar “problemas” de difícil solução. Se mesmo após a insistência, por parte dos cientistas, em fazer uso das regras e princípios

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