Estrutura cristalina dos metais

A relação entre homem, natureza e material é desarmônica. Ao longo da história a relação entre o homem e o seu meio foi item de fundamental importância na chamada luta pela sobrevivência. Atualmente, com o desenvolvimento das ciências e o processo de racionalização dos meios produtivos, as sociedades se preocupam em extrair da natureza as suas demandas de consumo.
Durante a Antigüidade, essa relação de dependência do homem com a natureza fundou muitas das crenças religiosas desse período.
A busca do homem por novos produtos e bens de consumo começou a evoluir no seu modo de vida, porém de forma descontrolada, é possível usufruir dos benefícios da natureza sem causar um impacto ambiental. O impacto ambiental é na verdade um desequilíbrio provocado pela ação do homem com o meio ambiente.

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS
Os metais formam redes cristalinas onde os átomos estão dispostos em arranjos que se repetem pela estrutura, chamados de células unitárias.
Para os metais, as três principais células unitárias são:
• Cúbica de Corpo Centrado (CCC)
• Cúbica de Faces Centradas (CFC)
• Hexagonal Compacta (HC)

Imperfeições cristalinas
A presença de defeitos é responsável por uma série de características que regem as propriedades dos metais. O termo “defeito” refere-se a qualquer imperfeição que altere a periodicidade da rede cristalina. Os principais defeitos dividem-se em pontuais, lineares e planares.

Estes três tipos de defeitos resultam em deformações na rede cristalina, criando um campo de tensões ao seu redor que interagem entre si ou com outros tipos de defeitos, tais como os defeitos lineares ou discordâncias.

Os principais tipos de defeitos pontuais são: Vacâncias, Átomos substitucionais, Átomos intersticiais.

Defeitos pontuais são deformações na rede cristalina, criando um campo de tensões ao seu redor que interagem entre si ou com outros tipos de defeitos, tais como os defeitos lineares ou discordâncias.

Discordâncias são defeitos