Estrutura Atomica
Os átomos foram objeto de estudo de diversos pensadores da Antiguidade, tais como Parmênides, Demócrito e Aristóteles. Até o século XVI, prevaleceu a teoria aristotélica. Para Aristóteles a matéria era contínua, ou seja, vista com um todo. Essa teoria se contrapunha a ideia de que a matéria era composta por minúsculas partículas indivisíveis.
No período moderno novas teorias atômicas foram elaboradas, até chegarmos no que conhecemos hoje. Vejamos a evolução dos modelos atômicos.
Modelo de Dalton ou Bola de Bilhar (1808)
No início do século XIX, o químico John Dalton definiu que os átomos eram minúsculas partículas indivisíveis e indestrutíveis. Seu modelo ficou conhecido como “bola de bilhar”, por representar o átomo como uma esfera maciça. Segundo o químico inglês, os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos.
Modelo de Thomson ou Pudim de Passas (1897)
Já no final do século XIX, o físico J. J. Thomson mostrou que a teoria dos átomos indivisíveis estava equivocada e propôs um modelo conhecido como “pudim de passas”. O nome se explica pela representação do átomo segundo o físico. Para ele, o átomo seria uma esfera de carga positiva (pudim) que contém corpúsculos de carga negativa (passas) distribuidos uniformemente. Os corpúsculos, imaginados por Thomson, ficaram conhecidos posteriomente como elétrons.
Modelo de Rutherford ou Modelo Planetário (1911)
Pouco depois de Thomson, o físico Ernest Rutherford demonstrou através de pesquisas que o raio do átomo era 10.000 vezes maior que o núcleo. Surgia, assim, o modelo nucleado de átomo, tambem conhecido como “modelo planetário”. Para Rutherford, o átomo é constituído por um