Estresse e depressão

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Os estresses podem ser entendidos como fatores que quebram a estabilidade, o equilíbrio ou a homeostase do organismo. Se o estresse for durador, principalmente num indivíduo predisposto ou vulnerável, conduzirá este a um novo estado ou um novo equilíbrio não mais saudável, mas sim patológico, que chamamos de doença. Essa última, uma vez instalada, passa a ter um funcionamento autônomo, diferente do anterior, isso é, não retorna mais ao estado preexistente a não ser através de intervenções adequadas que denominamos de tratamentos: medicamentoso, repouso, alimentação, cirurgias, rezas, milagres.
Ora, os estresses psicossociais
, como as adversidades enfrentadas pelos indivíduos mais ou menos capazes, funcionam como fatores importantes associados a diversas disfunções emocionais ou mentais. Entretanto, a maioria dos indivíduos é capaz de enfrentar estresses psicossociais sem “adoecerem”, mesmo diante de situações graves, sérias ou catastróficas. Isto indica que não é o estresse, por si mesmo, o fator fundamental e único causador das disfunções mentais e emocionais. É necessário que exista algo mais, além do estresse. Este fator inferido, mas não observado, tem sido chamado de “vulnerabilidade”, “predisposição”, “traço” ou “estado” da pessoa. É esse fator que vai facilitar a ação do estresse para que este desestruture o organismo do indivíduo. Esta predisposição é adquirida através dos genes e da aprendizagem, principalmente durante a infância. Neste último caso, a pessoa aprendeu de maneira inadequada, não só de representar o mundo onde vive, como, também, de processar as informações recebidas e de agir no meio ambiente onde terá que atuar.
Os estudos mostram que os estresses crônicos, continuados, são mais capazes de produzir as doenças ou de tornar as pessoas mais predispostas a adquiri-las. Diversos desses estresses crônicos têm sido pesquisados, entre estes estão os distúrbios conjugais constantes como as interrupções do autodesenvolvimento e as condições

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