Esterilização vapor baixa temperatura

Artigos que penetram através de procedimentos invasivos em pele, mucosas adjacentes, em tecidos epiteliais, em corrente sangüínea e em outros órgãos isentos de flora microbiana própria, bem como todos que estiverem interligados a eles. Exemplos destes artigos: agulhas, aventais, campos operatórios, fibra ótica, cateteres intravenosos, implantes e instrumentais cirúrgicos. São artigos que por estarem em alto risco de aquisição de infecção devem ser esterilizados.

2.2.2 Artigos semi-críticos

São artigos ou produtos que apenas entram em contato com a mucosa ou membranas íntegras, não penetram nos tecidos, requerem desinfecção de alto nível ou esterilização garantindo a qualidade de uso. São exemplos de materiais: sondas nasogástricas, inaladores, tubo endotraqueal, endoscópios, ambú, circuito de respiradores (BRASIL, 1994). 12

2.2.3 Artigos não-críticos

Artigos que entram em contato com a pele íntegra e que somente necessitam de desinfecção de médio ou baixo nível. Representam pouco risco de infecção, porém favorecem contaminação através da veiculação do contato com as mãos. Termômetros, esfignomanômetros, bacias e cubas são exemplos destes artigos.

Considera-se no processo destes artigos que todos os materiais devem ser considerados "contaminados". Mesmo com seu grau de sujidade presente, deverão passar pelas etapas de limpeza, descontaminação, desinfecção e/ou esterilização de acordo com a finalidade de uso. Essa diretriz merece julgamento crítico em relação à diversidade de materiais, pois é necessário classificar o artigo de acordo com seu potencial de infecção envolvido em seu uso e por fim definir criteriosamente o tipo de processo a ser instalado no material médico (BRASIL, 1994).

2.3 PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICO A VAPOR POR BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO

2.3.1 Definição e suas características

É a esterilização por meio físico-químico, realizada em autoclaves onde ocorre a combinação de solução de formaldeído com