Estereótipos portugueses

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No âmbito das relações sociais e étnicas, um estereótipo é tido como uma generalização excessiva e indevida de um comportamento, uma atitude ou uma qualidade relativa a um determinado grupo étnico que tanto pode resultar numa avaliação positiva como numa avaliação negativa da questão em causa.
No entanto, a maior parte dos estereótipos encerra avaliações negativas, ainda que os objectivos sejam aparentemente positivos. É o que acontece, por exemplo, quando alguém diz que os negros são musicais ou que os judeus são solidários entre si. Tais afirmações podem trazer consigo a conotação de que, no 1.º caso, aqueles indivíduos serão pouco dotados para outros tipos de trabalho, e que, no 2.º exemplo, aquele povo segrega outras comunidades.
Tanto estereótipo como preconceito traduzem generalizações; a diferença é que enquanto o primeiro é uma realidade objectivamente apercebida e depois generalizada a outras realidades, o segundo é a "invenção" ou "ideia" de uma realidade subjectiva que é generalizada à totalidade da realidade objectiva, substituindo-a.
Muitos são os estereótipos sobre os quais assenta a sociedade portuguesa e a comunidade global, os de género, os raciais e étnicos, os culturais e sociais, os profissionais etc.
Conceitos sobre modernidade, juventude, beleza, felicidade ou sucesso são hoje em dia adoptados pelas sociedades ocidentais e por Portugal em particular, que os adoptam irreflectidamente e que acabam por ter efeitos desastrosos nos diversos domínios sociais.
A fórmula comunicacional que se foi desenvolvendo nos últimos anos, para além de manipular e condicionar a sociedade tem também o efeito perverso de criar estereótipos.
Tuga, outro nome pelo qual se tratam os portugueses a nivel informal. O nome foi usado para designar os soldados portugueses durante as guerras em África. O seu ressurgimento deu-se por volta do Mundial de Futebol na Coreia-Japão, quando precisaram de dar um nome à mascote da Selecção Nacional. Apesar de alguma polémica

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