Estação de Tratamento de Esgoto

No dia 25/11 foi realizada uma visita técnica numa Estação de Tratamento de Esgoto de Mulembá, com a finalidade de conhecer o sistema de tratamento, tipos de tratamento, sua eficiência e todo o processo do sistema de esgotamento sanitário: coleta, tratamento, desinfecção e monitoramento. De início tivemos uma apresentação com o Wagner funcionário da divisão da Educação Ambiental e a Engenheira Cristal da Odebrecht, empresa contratada para operar as estações de tratamento de esgoto na modalidade lodo ativado.
A ETE de Mulembá conta com alta tecnologia, como tratamento biológico, que remove até 95% da carga orgânica do esgoto sanitário e desinfecção por radiação ultravioleta. O efluente é devolvido limpo para o meio ambiente e o lodo gerado na estação poderá ser utilizado como adubo orgânico na agricultura. A desinfecção por radiação ultravioleta é mais correta, do ponto de vista ecológico, para realizar a remoção de organismos que causam doenças. Esse sistema de tratamento é baseado na exposição do efluente à radiação ultravioleta. Os raios UV alteram a composição celular dos microorganismos presentes no efluente que não conseguem se reproduzir e acabam morrendo. O uso de uma lâmpada UV promove uma desativação dos coliformes fecais de acordo com a regulação do setor.
O tratamento dos gases é necessário, pois as instalações de tratamento de esgotos sanitários geram odores, que são provenientes de uma mistura complexa de moléculas com enxofre, nitrogênio, fenóis, álcoois, ácidos orgânicos, etc. Os gases ficam concentrados nas caixas de tratamento primário. O ar contido nessas caixas é coletado por exaustores e insuflado para um filtro biológico- caixa com matéria orgânica (pedra, tufa e madeiras) química e fisicamente balanceada – onde os microorganismos presentes se alimentam das moléculas desses gases, liberando para a atmosfera oxigênio e gás carbônico. Fases do Tratamento

• Tratamento primário: o esgoto passa pelo gradeamento para separação dos sólidos