estatistica
O termo estatística foi empregado, de início, para designar o conjunto de dados referentes a assuntos de interesse do estado, geralmente com finalidade de controle fiscal ou de segurança nacional. Esses dados referiam-se, particularmente, à população, às transações comerciais internas ou com outros países, ao controle da mortalidade e aos problemas de taxação e de proporcionalidade de tarifas e impostos.
Técnica auxiliar do estudo dos fenômenos, coletivos, econômicos, sociais ou científicos, a estatística é um método de observação, descrição, mensuração e interpretação dos fenômenos coletivamente típicos e da indagação de suas uniformidades e relações. O campo de aplicação da estatística é o dos fenômenos que apresentam regularidade na observação de massas de casos, embora uma parte de seus processos também encontre aplicação no domínio dos fenômenos atípicos. A teoria estatística permite que sejam tomadas decisões com base em informações geralmente limitadas e incompletas sobre os mais variados fenômenos que ocorrem no mundo. É a ciência da indução lógica, isto é, das generalizações de características de um conjunto, de cujos elementos se conhece um subconjunto.
Os métodos estatísticos conduzem a conclusões sobre causa e efeito e permitem testar teorias relativas ao consumidor. O economista os usa para escolher, dentre as possíveis formas de uma função teórica de consumo, a que melhor explica os dados observados. O médico emprega a técnica estatística nos resultados de testes de avaliação de um novo medicamento e o agricultor para decidir qual das fórmulas de fertilizantes é preferível. O resultado de uma eleição ou o julgamento da qualidade de um produto industrial podem ser determinados estatisticamente.
Histórico. Os estudiosos da disciplina distinguem três grandes etapas na história da estatística:
1. O período mais antigo é caracterizado pela simples organização de informações de interesse do estado, do qual é típico o famoso Domesday Book,