Estados modernos e absolutismo

Estados Modernos e o Absolutismo na Europa: Durante os séculos XV e XVI, a Europa passou por diversas crises, dentre elas, a escassez de comida, um crescimento grande da população, guerras religiosas, guerras entre os reinos europeus por disputa de terras; diante dessa situação começaram a surgir pensadores, que publicaram livros afirmando que somente um governo centralizado poderia acabar com a desordem. Essas idéias começaram a se espalhar e ganhar força por toda a Europa, que contribui para legitimar a crescente centralização nas mãos dos reis. Com essa centralização o rei precisou se apoiar em uma burocracia racional, e para constituir essa burocracia, os reis começaram a recrutar profissionais especializados em diversos setores da administração: financeiro, jurídico fiscal, etc. E assim começou a surgir o Estado Moderno.
Com esse processo passou a importar a competência e a noção do funcionário para os tipos de serviços que foram recrutados, assim não bastava mais ser indicado por alguém influente. Com essa burocracia os governantes sabiam muito mais da vida de seus súditos do que na idade média.
Com tudo isso os governos começaram a abolir os antigos direitos feudais, deixando de lado as leis baseadas nos costumes e tradições, que garantiam os privilégios da nobreza, e os substituíram com adaptações dos direitos romanos. Os laços de suserania e vassalagem, que caracterizavam o sistema feudal, desapareceram.
Absolutismo foi como ficou conhecido essa nova forma de organização dos estados. Assim os reinos que adotavam essa organização, ficaram conhecidas como monarquias absolutistas, França, Inglaterra e Espanha dentre vários outros países, foram exemplos de estados absolutistas, nessas monarquias o rei tinha direito de fazer e revogar leis, sendo assim sua autoridade absoluta, sendo limitada apenas as leis de Deus. Os reis eram encarados como principal símbolo de manutenção da ordem e prosperidade do reino, mais do que isso, eram a imagem viva do