ESTADOS COMTEPORANEOS

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Durante o século XX houve mudanças profundas no modelo de intervenção do Estado na Economia. A implantação do Estado de Bem Estar Social trouxe um aumento dos gastos governamentais. Em momentos de crise os Estados tentam elevar os impostos e diminuir o tamanho do gasto governamental para garantir a estabilidade macroeconômica (controle fiscal). No século XX viveu um dilema constante entre manter a estabilidade econômica ou gastar mais com saúde, educação e previdência social. Países europeus começam a reduzir austeridade

Próximos da meta de redução do déficit, Itália, Espanha, Irlanda e Portugal anunciam freio no rigor fiscal para estimular a economia

17 de outubro de 2013 | 2h 21
Andrei Netto, correspondente - O Estado de S.Paulo

PARIS - Itália, Espanha, Irlanda e até Portugal, países ainda em crise e pressionados pelos mercados financeiros, anunciaram ontem que vão reduzir o ritmo da austeridade fiscal em 2014 - iniciativa inédita nos últimos cinco anos. A decisão foi tomada porque os governos estão se aproximando do objetivo de reduzir o déficit a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), reequilibrando as contas públicas.
A melhora no quadro é visível, a ponto de o primeiro-ministro irlandês anunciar a intenção de abandonar o programa de socorro do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em Roma, a lei orçamentária apresentada pelo governo de Enrico Letta ontem previu redução de € 2,5 bilhões em impostos para empresas e € 2,5 bilhões para assalariados no próximo ano. A desaceleração do rigor fiscal continuará entre 2014 e 2016, quando a queda será de € 5 bilhões para empresas e € 5,6 bilhões para trabalhadores. Segundo o primeiro-ministro, o objetivo é melhorar o poder aquisitivo da população e estimular a atividade econômica.
A redução do ritmo da austeridade se dá porque o país está próximo de chegar à meta de reduzir o déficit a 3% do PIB. "É um passo significativo na boa direção, com menos impostos a empresas e assalariados", avaliou Letta, no

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