Estado, Gênero e Sexualidade: A Constituição do casamento homoafetivo a partir da perspectiva antropológica

ANTROPOLOGIA

Professor: Pedro Adjedan

Aluno: Lucineudo Oliveira de Lucena

Juazeiro do Norte - CE
2015
Estado, Gênero e Sexualidade: A Constituição do casamento homoafetivo a partir da perspectiva antropológica

Justificativa
Diante da nova configuração apresentada em nossa sociedade referente as relações afetivas, mais precisamente aos temas do casamento homoafetivo e das relações sexuais por pessoas do mesmo sexo, o presente artigo acadêmico tem o objetivo de mostra ao leitor como está a se desenvolver o referido fato em comento, tendo em vista a abordagem do direito, principalmente mostrando alguns dos princípios que norteiam o assunto e sendo assim fazer com quer o leitor tenha uma visão mais ampla da relação homoafetiva que são tão latentes e tão acobertadas pela intolerância.

Introdução

Partindo dos primórdios das concentrações humanas, o homem em seu estado de natureza agia segundo seus instintos, e não seria diferente quanto ao desenvolvimento de sua sexualidade, o ser humano se relacionava igualmente aos demais animais irracionais, ou seja, instintivamente, com demais seres entre suas espécies, apenas como forma de se procriar, por mais que algumas espécies apresentassem um certo grau de sociabilidade entre os seus membro, o sexo não era visto como um vinculo afetivo, mas apenas como meio de perpetuação da espécie e com o homem por muito tempo também teve esta a única forma de ser. Com o decorrer dos anos e o surgimento da convivência grupal o homem passa a determinar as primeiras noções visando disciplinar as relações e com isso em alguns grupos surgem a família, não como se apresentam hoje, pois nas tribos antigas era comum a poligamia institucionalizada, sendo algumas sociedades de caráter matriarcal e outras seguidas por um líder masculino, ou seja, patriarcal. Nas civilizações primitivas os membros do grupo possuíam funções pré-estabelecidas e todos se concentravam na sobrevivência de seu