Estabilidade em Aristóteles e Maquiavel

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Estabilidade em Aristóteles e Maquiavel

Introdução
Um estudo filosófico, a partir do pensamento aristotélico, nos mostra que a antiga compreensão da política trazia as questões sobre a natureza da vida virtuosa para o centro das investigações políticas. Deste modo, pensava-se que as instituições políticas deveriam existir para tornar possível esse modo de vida.
Por pensar dessa maneira é natural supor que Aristóteles não fugiu desse ideário. As suas teorias das formas de governo denotaram tal propósito.
Certamente que uma vez estabelecida a forma ideal, seria necessário mantê-la, torná-la durável. A essa longevidade chamaremos, nesse estudo, de estabilidade. Como a estabilidade não foi meta apenas nas teorias de governo de Aristóteles, é conveniente eleger mais um teórico e fazer um comparativo bem objetivo entre eles.
Maquiavel se mostra o contraponto ideal, mesmo sendo de um período distante daquele vivido pelo eminente pensador grego.
Ambos destacaram a importância da estabilidade, pois sabiam que a durabilidade de um governo era a prova indiscutível de sua qualidade. O governo estável era um governo bom.
Demonstrar qual o propósito final de um governo estável, no pensamento de Aristóteles e no de Maquiavel, é o principal intento desse trabalho.
1. A ESTABILIDADE E A SUA IMPORTÂNCIA
1.1. A estabilidade
A conceituação de estabilidade, em qualquer segmento humano é facilmente compreendida. Não é objeto do presente estudo o mero entendimento da palavra, nem mesmo o seu pleno sentido, quando aplicado apenas ao cenário político do século presente. É mister entender a sua importância à luz dos propósitos sociais, a partir da Grécia antiga e fazer uma confrontação, com o pensamento moderno.

Tal entendimento tem como escopo a estabilidade vista e estudada por Aristóteles e por Maquiavel e o seu objeto final.

Como se haverá de ver, a estabilidade sempre foi o alvo de qualquer agrupamento humano. Por menor que fosse o grupo social, grupo familiar,

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