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Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos o Brasil será o país sede. A conquista deste importante marco veio após o país mostrar que é capaz de realizar grandes eventos, como o Pan-Americano de 2007, e provar a força de sua economia, ao suportar bem as mais recentes crises internacionais e fincar o pé no posto da sexta potência econômica do mundo. Mas é importante utilizar esse marco para fazer, no mínimo, uma reflexão. Por que um país como o Brasil não consegue figurar nem mesmo entre as 20 potências olímpicas?

Falta de INVESTIMENTO? Também, mas é preciso ir além do superficial para chegarmos à raiz do problema. Esportes como o futebol, o vôlei e o basquete sempre foram o maior foco do INVESTIMENTO brasileiro. Essas três modalidades, juntas, oferecem apenas seis medalhas olímpicas, para o feminino e o masculino. Já o Atletismo, por exemplo, irá distribuir 147 medalhas nas Olimpíadas de Londres 2012. A ele se juntam a Luta Olímpica, a Canoagem, o Boxe, o Levantamento de Peso, todas com uma ampla margem de retorno e poucos recursos no Brasil.

Além de dar mais atenção a modalidades que oferecem uma boa quantidade de medalhas, é preciso modificar a mentalidade do investimento. Projetos de longo prazo são a única maneira de se criar uma “fábrica” de atletas que sustente uma potência olímpica. Eles devem ser financiados tanto pelo governo como por empresas privadas.

É esse o legado que o Movimento LiveWright pretende deixar para o Brasil: a profissionalização do esporte e das entidades esportivas brasileiras para criar e gerir de uma maneira eficiente projetos de grande porte que poderão mudar a realidade esportiva brasileira. Para isso, focamos em projetos de alta qualidade técnica e gestão profissional que servirão de exemplo a ser seguido.

Uma boa oferta de novos talentos só surge com INVESTIMENTOS na base, aumentando o número de praticantes e oferecendo aos atletas equipamento e comissão técnica de ponta e a possibilidade de participar de