espaço, natureza e sociedade

1. Pensar o mundo a partir da Geografia é o mesmo que analisar criteriosamente a dinâmica da natureza em seus múltiplos processos, características e causas.

R: A Geografia estuda a natureza, analisa ações do tempo, as transformações ocorridas no meio tanto a partir da influência humana como nos processos naturais, atuando não apenas como descritora do espaço, mas estabelecendo uma relação dialética com o meio, analisando-o e buscando explicações para os fenômenos. Portanto a afirmativa é verdadeira.

2. É correto afirmar que até os anos 1950, a ciência geográfica apresentava um paradigma dominante em cada um dos seus grandes momentos.

R: Verdadeiro. O determinismo foi a visão mais aceita durante um período na história, sucedido pelo possibilismo, que permaneceu em evidência, logo após vieram o método regional e a Geografia crítica. Mas foi a partir dos anos 1950 que abriu-se uma teia maior de possibilidades de estudo da Geografia que vigora até os dias de hoje.

3. A concepção de natureza nas sociedades capitalistas nunca foi permeada pelas relações mercantis que caracterizam tal sistema socioeconômico.

R: Falso. Pelo contrário. As relações mercantis se estabeleceram a partir da idéia de extração de recursos para serem destinados ao comércio. A natureza, nesta visão, tem o papel de fornecer recursos para proporcionar riquezas. A carta de Paro Vaz Caminha é um exemplo de que se pensava que os recursos naturais jamais chegariam ao fim, por isso, poderiam extraí-los ao máximo.

4. A capacidade humana de transformar espaços naturais em espaços sociais não é igual em todas as partes do planeta.

R: Verdadeiro. Cada sociedade possui características únicas, costumes, religião, regime político e econômico próprios, por isso, suas relações com o meio definem-se a partir dos conceitos relativos à sua cultura. Seus monumentos, sua arquitetura, interferência no meio, são inerentes às experiências que cada sociedade possui.

5. O conceito de espaço