Espaço Industrial

O Brasil urbano-industrial que conhecemos atualmente foi moldado a partir do ano de 1880. Isso graças à atividade cafeicultora, onde o país experimentou o primeiro surto comercial. Desde o início da industrialização, as indústrias alimentícias e têxteis foram as mais importantes no país.
A estrutura da indústria no Brasil começou a se modificar na década de 1970 com o enfraquecimento das indústrias tradicionais. As unidades químicas, metalúrgicas e mecânicas entraram com mais força no lugar das indústrias tradicionais.
As atividades executadas pelo homem são classificadas como primárias, secundárias e terciárias. Enquanto as primárias estão relacionadas às atividades agrícolas, caça, pesca e extrativista, a secundária está vinculada a atividade industrial que é a fase de transformação de produtos primários em produtos acabados ou semiacabados, prontos para o consumo ou para serem utilizados na construção ou fabricação de outros produtos. A atividade terciária está ligada a utilização do conhecimento na elaboração de técnicas ou criação e utilização de tecnologias, as quais poderão ser empregadas no setor primário, secundário e no próprio meio terciário.
Há tempos, as indústrias vêm conquistando o seu espaço no Brasil, trazendo consigo sempre uma característica marcante, a mudança, tanto na cultura como na economia ou até mesmo no espaço que ela ocupa e no impacto que ela causará em seu ambiente.
A atividade industrial, muito concentrada no Sudeste brasileiro há algum tempo vem se distribuindo melhor entre as diversas regiões do país. Atualmente o Brasil vem passando por um processo de descentralização industrial que vem ocorrendo dentro e entre as regiões.
A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias1 dotadas de boa infraestrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e