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O escravo que veio para a América tinha como uma de suas principais funções o trabalho nas plantations, sendo obrigado a substituir seus laços culturais, não tendo mais direito à sua memória e não pertencendo mais à sua tribo, pois, inserido em uma nova sociedade, tinha contato com uma nova cultura, a “branca”. Não está à margem da sociedade, mas inserido nela, pois faz parte de um meio social em que é dominado enquanto seus senhores são dominantes. Isso não priva o escravo de ser produtor de cultura, levando em consideração a teoria thompsoniana que o reitera como parte da sociedade, nesse caso a do Capitalismo Mercantil. A ciência do século XIX veio a apoiar o regime escravista com as teorias raciais que fundamentaram que o negro era inferior ao branco, tendo aquele que passar por um processo de “clareamento da pele”, na reprodução com este, para que pudesse evoluir. Ainda neste contexto, é preciso romper com a idéia tradicional de que o papel social dos escravos brasileiros se restringiu à produção. Dessa forma, de meras ferramentas ou mercadorias, eles consolidaram o Brasil como um estado que aglutinava diversas culturas. É curioso ressaltar a escravidão como característica comum não só no Brasil, mas também entre as próprias tribos africanas. Se os quilombos possuem semelhança com o estado oficial no que diz respeito à mão-de-obra, o modo de produção difere. Enquanto o estado brasileiro voltou-se para uma economia de plantation utilizando a mão-de-obra escrava para a monocultura, os quilombos desenvolveram uma organização social hierarquizada e voltada para a subsistência. Esta organização empresarial possuiu camadas bem definidas que configuram uma pirâmide, na qual o líder quilombola está no topo.
Quanto ao Barroco, surge na Europa na tentativa de enfrentar a disseminação do puritanismo. Blackburn defende que representou uma “modernidade alternativa” à ética puritana, crescendo mais nos países católicos do que nos protestantes e favorecendo uma visão

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