Escravos por amor

539 palavras 3 páginas
Escravos Por Amor
Conta-se que dois jovens morávios souberam que numa ilha no leste da Índia havia três mil escravos pertencentes a um ateu britânico. Sem permissão de irem para lá como missionários, eles decidiram vender a si mesmos como escravos e usar o dinheiro para pagarem as passagens para a ilha. No dia da partida, as suas famílias e os seus amigos estavam reunidos no porto, sabendo que, após a sua partida, jamais os veriam novamente. Indagados sobre a razão que os levava a uma decisão tão extrema assim, eles permaneceram calados. No entanto, quando o barco estava se afastando, os dois rapazes gritaram: “Que através das nossas vidas o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa pelo Seu sacrifício!” (Fonte: site da Editora Ultimato; texto de Enedina Sacramento)
Para mim, este relato é profundamente comovente e inspirador. Ao mesmo tempo, no entanto, ele faz com que eu me sinta envergonhado. A história diz que os morávios enviaram milhares de missionários a várias partes do mundo. Eram pessoas que desistiam dos seus sonhos, que renunciavam o privilégio de viverem com as suas famílias e tantas outras coisas das quais a nossa geração se recusa a abrir mão! A chama missionária precisa ser reacendida na Igreja do Senhor Jesus em nossos dias! Estes morávios fizeram tanto para Deus, apesar de terem tão pouco. Em contrapartida, nós temos feito tão pouco, apesar de termos muito!
Mas o que diferencia estes irmãos da nossa geração atual? Eu não creio que eles nasceram de novo com algum tipo de “DNA espiritual” mais avançado. Também não creio que o chamado divino tenha sido mais forte para eles do que para outros, pois Deus não faz acepção de pessoas. Além do fato de que os morávios oravam muito (eles chegaram a orar cem anos ininterruptamente – que é a receita divina para que haja mais obreiros para a Seara [Mt 9.38]), eu creio que estes irmãos morávios tinham uma mentalidade diferente, uma mentalidade de tanto amor e de entrega que eles se dispunham a viverem

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