Escravos de Ganho na Sociedade Mineradora

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Muitas vezes, aproveitando das habilidades de um negro, o proprietário acabava transformando-o em um “escravo de ganho”. Nessa situação o escravo poderia vender “doce de tabuleiro”, realizar o transporte de cargas e pessoas, cuidar de um estabelecimento comercial ou fabricar utensílios. Geralmente, o seu dono ficava com a maior parte dos lucros obtidos ao longo do dia. A parcela destinada ao escravo poderia ser utilizada para alimentação, vestuário e, até mesmo, para a compra de sua alforria.

Normalmente, o senhor enviava seus escravos para as minas não apenas para praticar a mineração. Mas sim para praticarem atividades profissionais, necessárias para a vida urbana: como artesãos, pequenos comerciantes, vendedores de comida, etc.
Os escravos, quando achavam ouro, normalmente o escondiam do seu dono. Desta forma, economizavam o suficiente para pagar a sua alforria.

Muitos deles tinham a praticidade de levar as bandejas na cabeça, pois já eram acostumados. A imagem mostra escravos vendendo pão-de-ló e uma menina branca comprando o produto que o escravo estava vendendo, e também dois escravos comprando pão-de-ló.
Esta imagem que descrevemos foi pintada em 1826 por um pintor francês chamado Debret, que chegou no Brasil em 1816. Ele também pintou inúmeras telas sobre a escravidão africana no Brasil.

A partir dos anos 1960, a escravidão passou a ter mais espaço entre os temas estudados pelos pesquisadores.
Porém, apenas uma ótica era realmente valorizada, pois era considerado o principal setor da escravidão no Brasil, a escravidão nos latifúndios em que se desenvolvia a agricultura tendo em vista a exportação.

A partir da década de 1970, renovou-se a idéia do processo de formação de uma sociedade.
A simples relação com fatores econômicos, ou explicações de caráter teleológico, para a compreensão da construção de uma sociedade, deram lugar à idéia da multiplicidade de relações e práticas sociais, que se articulam e que nos mostram que a sociedade não é

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