Escravismo

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Para estabelecer os novos rumos políticos que estava propondo, D. Pedro I exigiu que uma nova Constituição fosse redigida, contanto que enfatizasse seus poderes de mandatário. A Constituição de 1824 dava ao Imperador o direito de controlar as Câmaras Municipais e Conselhos Provinciais – inclusive o direito de fechá-las se fosse preciso – e a autonomia de nomear (e demitir) para cargos do governo quem quisesse. Ou seja, em outras palavras o Brasil continuaria subjugado às vontades do império, resultando em um mandato centralizador, absolutista e de caráter despótico. O liberalismo, que parecia ter tomado conta do discurso de D. Pedro I na proclamação da independência, estava ameaçado no país e seu governo era alvo de críticas na região nordestina, principalmente pelos liberais Cipriano José Barata e Frei Caneca, em Pernambuco. Pouco tempo depois de proclamar a Constituição de 1824, os liberais organizaram um motim que pretendia separar a região do Nordeste do poderio do Império, no episódio que ficou conhecido como Confederação do Equador. Esse era apenas o primeiro episódio de uma série de manifestações que revelariam a repressão do Imperador. Entretanto, cada aversão deflagrada em seu mandato enfraquecia cada vez mais sua força política. Em 1825, perdera parte do território brasileiro na Guerra da Cisplatina pelo Uruguai, que três anos mais tarde proclamaria sua independência. Em 1826, o rei de Portugal D. João VI morre e deixa uma incógnita que acabaria envolvendo seu filho D. Pedro I: a de quem assumiria o trono. Este acontecimento fez com que ele deixasse de lado as dificuldades sociais e políticas que o Brasil passava no momento, causando questionamentos nos moradores. Para eles, se ele se proclamava imperador do Brasil, não deveria se preocupar com os rumos de Portugal. O desgaste com a situação política do Brasil comandado por D. Pedro I chegaria ao limite após o assassinato do jornalista liberal João Antonio Líbero Badaró, em novembro de

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