ESCOLARIZANDO O MUNDO RESENHA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
GABRIELE SAUTHIER ROMANO DE MELO
24/02/2014

Resenha do documentário “Escolarizando o Mundo: O Último Fardo do Homem Branco” O documentário mostra as diferenças culturais que existem ao redor do mundo, e a tentativa do homem branco de ajudar a tirar as pessoas da pobreza, tentando inseri-las em uma comunidade de primeiro mundo, prometendo que a condição de vida dela melhore. Porém, ao decorrer do documentário, vemos a tentativa falha de inserir indivíduos que levam uma vida cultural completamente diferente daquela, pois muitos não alcançam o sucesso depois da troca cultural. Primeiramente, são iludidos com uma visão de que haverá uma melhoria de vida, e depois, inseridos em um meio que as obriga a aprender coisas diferentes de sua cultura, culminando no esquecimento de coisas simples do campo, como lavrar e cuidar de animais. Assim, além de não obterem sucesso, não conseguem voltar à sua cultura inicial e fazer coisas que fariam por hábito. Também é mostrada a porcentagem de pessoas que chegam ao sucesso - que seria ter dinheiro. A porcentagem é baixa, menos de 10% daqueles que sofreram a troca de cultura, conseguem um emprego que rende o dinheiro que primeiramente lhes foi prometido. O documentário mostra-se crítico a esse tipo de atitude, pois usam a educação para chegar ao trabalho e principalmente ao lucro, se esquecendo de culturas ancestrais, práticas religiosas e família, daqueles que sofrem a ignorância de serem mudados de cultura, muitas vezes, contra a própria vontade. É mostrado o lado de quem sofre: das famílias que foram abandonadas pelo luxo de fazer que crianças e adolescentes sejam máquinas que produzem dinheiro. A ideia que o documentário mostra é que a Educação é voltada para trabalho e lucro, e não para convivência e comunidade. Não é respeitada a diversidade cultural, e sim há uma tentativa de inserir aqueles que não se encaixam de acordo com uma ordem mundial. Além de mostrar os contrates culturais, mostra