Escola

Mulemba uma figueira africana de grande porte, podendo chegar aos 15-20 metros de altura, apreciada a sua sombra. Os sobas tinham sempre perto de casa para ouvir as discusses, na aldeia. A associao Mulemba nome desta rvore sbia que desempenha uma misso pobre. uma associao de solidariedade internacional, criada em Desembro de 1993, por um grupo de espatriados Franceses, para dar apoio s crianas desfavorecidas. Em 1994, um grupo de espatriados franceses, liderado por Franoise, recolheu crianas que viviam na rua, em situao de precariedade extrema. Muitas crianas tinham sido enviadas das provncias, atingido pela guerra. Em Luanda, muitas famlias j tinham os seus prprios problemas de sobrevivncia no podiam receber os parentes. Resultado, quatro mil crianas nas ruas, sobretudo rapazes. Crianas que dormiam nas escadas dos predios e na entrada. Em Maro de 1995, consiguimos abrigar o primeiro grupo de crianas. A fundao Elf, a BP, e a cooperao Franoise deram igualmente apoio financeiro importante no inicio do projecto. Havia um professor que vinha dar aulas. Segundo Franoise, muitas crianas j tinham estado na escola, outras vinham tomar banho ou comer, algumas dessas crianas so hoje Professores. Franoise tinha um amigo em Viana que props a doao de um terreno. Na altura no havia nada a volta. O projecto arrancou com um lar de acolhimento onde as crianas podiam crescer num ambiente de proteco e ensino, aos quais eram providenciados medicamentos e alimentos. Na altura percebemos rapidamente que muitas crianas da vizinhana no iam para escola. Foi dali que se construi o primeiro edificio, com o apoio das Naes Unidas que, curiosamente foi inaugurado pela ex- governadora de Luanda, Francisca do Espirito Santo, que na altura exercia a funo de vice Ministra da educao. Depois tivemos tambm apoio do governo da Holanda e, mais tarde da Suia, que financiou o actual atelier de eletricidade. Escola com ensino tcnico As infra-estruturas da