Escola Marginalista e Keynes

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Principais ideias A escola marginalista possui algumas ideias e ênfases que a caracterizam de maneira mais concreta, são elas: o foco na margem, ou seja, a preocupação em relação às variações que ocorrem nos lucros e/ou nos custos que derivam das mais variadas combinações de insumos; defendiam o mínimo envolvimento do governo na economia; ênfase maior na microeconomia, ou seja, no processo de tomada de decisão individual e as condições de mercado; suposição de mercados de livre-concorrência e foco no equilíbrio natural das forças econômicas; uso do método abstrato e dedutivo; fusão da terra e bens de capital, ou seja, consideravam a renda da terra como um retorno sobre propriedade; comportamento econômico racional por parte dos agentes e por fim a teoria do preço orientado pela demanda.

Pontos de divergência A escola marginalista em suas proposições apresenta alguns pontos de divergência com a escola clássica e com o pensamento de Marx, dentre estes pontos podemos citar alguns, como por exemplo: o uso do método analítico em detrimento do método histórico é claramente uma divergência com o método de Marx; considerar a renda da terra como retorno sobre propriedade e estabelecer que os preços sejam orientados pela demanda são pontos de total divergência com o pensamento clássico.

Principais autores e suas contribuições Antoine Cournot é notavelmente reconhecido como um importante autor e precursor da escola marginalista por ter proposto modelos de monopólio e duopólio e ter chegado à conclusão até hoje aceita pelos microeconomistas de que o lucro será maximizado no ponto em que a receita marginal for igual ao custo marginal, uma vez que ele considerou os custos como sendo nulos o ponto de maior lucro ocorreria no ponto onde a receita total fosse a maior. Em sua teoria do duopólio ele assumiu que os compradores especificam o preço e que os dois vendedores ajustam suas vendas a estes preços e cada vendedor estipula sua demanda e sua política de preços

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