Escola de Frankfurt Resumo

1934 palavras 8 páginas
A cultura de massa não é espontânea, ela não surge como uma forma contemporânea de arte popular.

Os meios de comunicação de massa transformaram-se em uma indústria cultural e a indústria cultural transforma a cultura em mercadoria para o consumo.

A indústria cultural transfere a motivação do lucro às criações do “espírito”, de modo que estas não são “também mercadorias”. No processo de transformação da cultura em mercadoria, a cultura é adaptada, padronizada e estandardizada.

Nesse processo, a “arte superior” (ou cultura de elite) e a “arte inferior” (ou cultura popular) são unidas, misturadas, padronizadas, adaptadas ou estandardizadas, com prejuízo para ambas. Obs.: lembrem-se de que a própria ideia de cultura superior e inferior é questionável.

Com a industrialização, a primeira passa a ser limitada, tolhida, perde em originalidade, tudo em função de tornar-se uma mercadoria vendável. Já a segunda é domesticada, perde força nos processos sociais, econômicos e/ou políticos que engendram as transformações históricas.

A grave constatação de que os produtos da indústria cultural não necessariamente colaboram para a transformação social segue relevante. Além disso, é fato que o propósito da produção cultural mudou e isso acarreta consequências diversas (e às vezes adversas) na vida social e cultural.

A lógica da produção cultural é a lógica capitalista, o que a indústria produz é mercadoria e não cultura, o objetivo é o lucro. Falar em cultura de massa (mass media), portanto, é uma forma de desviar a atenção para aspectos inofensivos da lógica da produção.

Os valores e atitudes reafirmados nos produtos da indústria da cultura são os da classe dominante, aquela que é dona dos meios de produção (no caso, de comunicação).

As ideias que esta indústria inculca na massa consumidora são sempre as do status quo. Ou seja, estão aí para manter as relações de poder tal qual já existem na sociedade. Reforça a mentalidade já existente e exclui a possibilidade de

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