Esclerose Lateral Amiantrófica

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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) A Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como Doença de Lou Gehrig e doença de Charcot, é uma doença neurodegenerativa e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos, voluntários dos músculos, e com sensibilidade preservada. Quando os neurônios motores não podem mais enviar impulsos para os músculos, começa a ocorrer uma atrofia muscular, seguida de fraqueza muscular crescente. No caso da ELA, compromete o 1º neurônio superior e o 2º neurônio inferior. O raciocínio intelectual, a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tato, são parte do corpo que não são afetados pela doença. Na maioria dos casos, a esclerose lateral amiotrófica não afeta as funções sexuais, intestinal e vesical. Segundo pesquisas, a ELA se desenvolve mais em homens do que em mulheres, mais em brancos do que em negros, e geralmente está associada à faixa etária acima de 60 anos. Ainda não existe tratamento eficaz ou cura. Porém Rilutek, um medicamento de alto custo, pode retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida em alguns meses. Por isso os cuidados paliativos são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida dos doentes.
A esperança de vida para pacientes portadores dessa doença varia de indivíduo para indivíduo, mas, em termos estatísticos, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos. Recentemente a ALSA criou um movimento nas redes sociais, denominado Ice Bucket Challenge (Desafio do Balde de Gelo), com o objetivo de angariar fundos para ajudar os doentes com ELA.
O desafio consiste na pessoa publicar um vídeo de si própria a tomar um banho de água gelada, desafiando depois outras pessoas a fazê-lo. Os desafiados têm 24 horas para aceitar o desafio ou doar para a instituição.
O movimento #icebucketchallenge tornou-se viral nas redes sociais após um ex-capitão de beisebol norte-americano Pete Frates, portador da

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