escassez de enndenheiro no Brasil

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A escassez de engenheiros no mercado de trabalho brasileiro foi o tema do programa Panorama Ipea, gravado na última quarta-feira, dia 11, em Brasília, com a participação do técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Paulo Meyer, e do professor Geraldo Baracuhy, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na ocasião representando o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) Por envolver ciência e tecnologia, a profissão é considerada fundamental para o crescimento econômico do país. Foram abordadas questões como a demanda por esses profissionais, a qualidades dos cursos de Engenharia no Brasil e como inserir os recém-formados no mercado de trabalho.

Entre os debatedores, ficou claro que só se pode falar, ainda, em escassez de engenheiros em termos de qualidade, não de quantidade. Para Baracuhy, o incremento quantitativo é incontestável, “mas ainda devemos no qualitativo”. Ele informa que 40% dos formandos ainda estão em níveis 1 e 2 em uma escala do Ministério da Educação que vai até 5 para medir a qualidade da formação brasileira na área. “Por isso falamos ainda em escassez qualitativa, diante de uma evolução da inovação tão alta. O Sistema Confea/Crea contribui para atender a essa cobrança da sociedade. A partir de 2014, o engenheiro poderá ter a extensão de sua atribuição com mais celeridade, procedendo uma formação complementar”, disse, referindo-se ao projeto substitutivo que altera a Resolução 1.010 do Confea.

“A formação não termina no curso superior. Os profissionais não chegam prontos para as empresas, que têm resistência para investir nisso. O Sistema S poderia expandir mais. Esse tipo de iniciativa ganha mais relevância e acredito que a formação deveria ser mais generalista para o profissional fluir em vários campos”, sugere Paulo Meyer.

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